O Sindicato dos Servidores Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) marcou presença em mais uma força tarefa em defesa da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que está ocorrendo em Brasília desde a última semana. A mobilização “Reestruturação sim, extinção não”, contra a Medida Provisória (MP 1.156), que trata da extinção da Fundação, visita os gabinetes dos parlamentares no Congresso Federal.
Um conjunto de documentos, com diversos manifestos e histórico da entidade, além de um panfleto são entregues aos deputados e senadores. Os efeitos práticos da MP 1.156 começaram a valer a partir do dia 24 de janeiro, mas a expectativa é de que o governo Lula reveja a decisão e invista na reestruturação do órgão e no diálogo com a categoria.
Desde a semana passada em Brasília, o secretário de Relações Intersindicais e Parlamentares do Sindiserf/RS, Marizar Mansilha de Melo, relatou que existe um impasse entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM) e o da Câmara, Arthur Lira (PP). “Há uma proposta do Pacheco para que a MP não trâmite pelas comissões e vá direto para o plenário da Câmara e em seguida, ao Senado. Já Lira defende a tramitação normal da casa, que prevê as comissões”, explicou.
O dirigente avalia que essa divergência é positiva para a defesa da Funasa. “Estamos fazendo um bom trabalho com servidores de diversas regiões do país. E cada vez temos mais certeza de que vamos derrotar a MP de extinção da Funasa”, acredita Marizar.
A força tarefa continua nesta semana e o secretário adjunto de Finanças do Sindiserf/RS, Ary Otávio Canabarro dos Santos estará participando da mobilização ao lado de Marizar.
Na quinta-feira (23), foi publicada a Portaria Interministerial MGI/MCID/MS nº 881/2023, alterando a lotação e o exercício de centenas de servidores da extinta Funasa para os Ministérios das Cidades, da Saúde ou da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Fonte: Sindiserf/RS
Foto: Agência Brasil
