Governo pede mais tempo para formalizar resposta sobre reajuste emergencial a servidores

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O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Público (MGI) informou que não foi possível cumprir o prazo de sexta-feira, 3, em que estava prevista a possibilidade de encaminhar a resposta sobre contraproposta que envolve um reajuste emergencial para o funcionalismo. A expectativa dos representantes dos servidores federais, que aguardam a proposta para realização de assembleias e deliberação que vai apontar o que quer a maioria dos servidores do Executivo, é que a proposta formalizada seja entregue antes da reunião agendada para a próxima terça, 7, com início previsto para às 14h30.

A Condsef/Fenadsef, entidade que representa cerca de 80% dos servidores do Executivo Federal, entre ativos, aposentados e pensionistas da Lei 8.112/90, a quem é direcionada esta proposta do governo, reafirma que a formalização da proposta é fundamental para que a categoria possa realizar as assembleias por local de trabalho. A entidade vai confirmar ainda uma plenária nacional, instância deliberativa onde deverá ser referendada a resposta da categoria sobre a proposta de reajuste emergencial do governo.

Além de esperar que o percentual de 7,8% inicialmente apresentado pelo governo seja melhorado, a expectativa dos servidores é que além do auxílio-alimentação, onde foi apresentado acréscimo de R$200, seja apresentadas alternativas de reposição também para outros benefícios, como por exemplo a contrapartida paga nos planos de saúde.

Outras reivindicações sem impactos orçamentários foram feitas, incluindo a revogação de uma série de atos administrativos que causam prejuízos tanto aos servidores como à administração pública. Vale lembrar que na última reunião com o MGI, o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça, esclareceu e confirmou que o percentual de reajuste que for apresentado pelo governo aos servidores ativos, aposentados e pensionistas da Lei 8.112/90 será aplicado na remuneração total da categoria.

“Aguardamos a formalização da proposta para que o mais rápido possível possamos encaminhar e remeter a decisão da maioria dos servidores da base que é soberana”, aponta o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva. Sérgio lembra que nesse momento a participação da categoria será de extrema importância. “Quem participa das assembleias é quem define o que será acatado ou rejeitado na proposta que virá do governo. A participação de todos, portanto, é importantíssima”, pontua.

 

Fonte: Condsef/Fenadsef

Foto: Fonasefe