Desde o começo de 2023, os servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) lutam pelo fortalecimento das superintendências em todos os estados. Aqui no Rio Grande do Sul não é diferente, o Sindicato dos Servidores Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) agiu intensamente pela reestruturação do órgão, contra a Medida Provisória que propunha a extinção da mesma.
A batalha agora é pela reestruturação, para milhões de recursos voltem a ser empregados, por exemplo, em análise da água, entrega de cisternas, poços artesianos, os impactos impedem até mesmo a entrega de casas populares. Vale lembrar que a Funasa também atua no auxílio à vítimas de fortes chuvas, como ocorreram recentemente em cidades do RS, por meio de técnicos e da Unidade Móvel de Tratamento de Água (UMTA), equipamento que torna a água apropriada para o consumo humano. Ou seja, é um órgão atuante que presta serviço de qualidade à população brasileira.
A servidora em exercício na Funasa e representante sindical de base, Eliza Helena Hoehr Clave destaca capilaridade da Fundação que é uma das instituições do Governo Federal responsáveis por promover a inclusão social por meio de ações de saneamento para prevenção e controle de doenças. “Além de formular e implementar ações de promoção e proteção à saúde relacionadas com as ações estabelecidas pelo Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental”, explica Eliza.
“Por todo o cenário apresentado entre sua extinção e sua recriação, por todo o descaso com servidores públicos e colaboradores que atuam na Funasa, fazendo um trabalho único no saneamento básico do Brasil é que exigimos respeito a nossa história e reestruturação já para que possamos continuar a prestar um serviço público de qualidade às populações necessitadas de nosso país”, declara.
Reestruturação já!
“Nossa mobilização contra a extinção da Funasa foi muito boa e com ampla participação dos servidores, dos terceirizados e de diretores do nosso Sindicato, com apoio da Condsef/Fenadsef. Até agora, já conseguimos o retorno da lotação de alguns servidores em Brasília e nos estados, inclusive com Superintendentes Interinos nomeados. É o recomeço”, conta a secretária de Comunicação do Sindicato, Rosemary Manozzo, que é servidora da Funasa.
De acordo com ela, ainda há muito que fazer, principalmente retomar o trabalho junto aos municípios que estão desde janeiro sofrendo, sem a continuidade e com obras importantes paradas. “É urgente fortalecer a Funasa para que possamos realizar nosso importante trabalho em Saneamento Básico e Saúde Ambiental, contribuindo assim para a melhoria da saúde pública. Um novo concurso público que permita a reconstrução de um quadro deteriorado pela omissão e descaso. Não há serviço público sem servidores”, enfatiza a dirigente.
Para Rosemary, é urgente aprovação da nova estrutura e ao mesmo tempo, que devolva o quadro de pessoal, prédios, contratos, orçamento e instrumentos de repasse (convênios), permitindo a retomada das obras paralisadas e as visitas técnicas. Ela acredita que o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) será um parceiro crucial nessa jornada da reestruturação e fortalecimento da Funasa.
“É tempo de união e de reconstrução. Vamos reconstruir nossa casa contando com o apoio de todos, pois nosso objetivo enquanto servidores é levar dignidade e qualidade de vida para essas populações vulneráveis”, declara.
Nomeação
No último dia 23, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), a nomeação do servidor Antônio Bozco como Superintendente Interino da Funasa no RS.
“A luta não para aqui. Estamos ainda em um momento crucial de reestruturação e fortalecimento da Funasa, mas podemos acreditar que o cenário será positivo para a saúde pública, para as famílias que necessitam de melhor qualidade de vida, trabalho este que temos expertise em fazer, e no fortalecimento do servidor”, disse Antônio numa mensagem de agradecimento enviada ao Sindiserf/RS.
Fonte: Sindiserf/RS
Foto: Divulgação
