O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) confirmou para o dia 29, terça-feira da próxima semana, às 14h, a reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) que vai tratar das pautas econômicas apresentadas de proposta unificada dos servidores do Executivo. Uma vez que a proposta de arcabouço fiscal foi aprovada e aguarda sanção presidencial, há uma expectativa de que o governo enfim apresente sua proposta para a categoria a partir do orçamento da União do ano que vem. O Executivo tem até o dia 31 de agosto para enviar a proposta orçamentária de 2024 ao Congresso Nacional.
Ao longo da próxima semana servidores estarão mobilizados em todo o Brasil. No dia 30 tem ato agendado em Brasília. Mas a partir da confirmação da data da reunião no MGI as entidades podem debater ainda outras ações. A Condsef/Fenadsef vai convocar também reunião do seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) e Plenária Nacional da maioria dos servidores do Executivo.
No dia 31, a Confederação completa 33 anos com solenidade em sua sede em Brasília. No dia 1o de setembro está agendado ainda um seminário que vai debater de plano de carreira no setor público. Os detalhes e mais informações continuam sendo divulgados em nosso site e nossas redes sociais.
Recomposição salarial, equiparação de benefícios e reestruturação de carreira com abertura imediata das mesas setorias e temporárias de negociação estão entre os temas centrais da proposta unificada apresentada pelo Fonasefe, Fonacate e centrais sindicias, entre elas a CUT, na Mesa Nacional de Negociação Permamente (MNNP), que teve sua retomada no início de julho. De lá para cá, as representações dos servidores e do governo se reuniram em três ocasiões, sem avanços no debate da pauta econômica.
O cenário mostra que as dificuldades existem e não serão poucas no processo de negociações com o governo. A ameça da reforma Administrativa, que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, insiste em querer trazer de volta, também segue no radar. Mas todos os obstáculos não deverão ser impeditivos para cobrar atendimento de demandas urgentes. “Vamos ter que disputar no Orçamento os valores necessários para resgatar nossos direitos e avançar em nossas pautas”, reforçou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef.
Fonte: Condsef/Fenadsef
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