XIV ConCondsef e V ConFenadsef chegam ao fim com eleição da nova diretoria

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Sérgio Ronaldo da Silva foi reconduzido ao cargo. Delegação do Sindiserf/RS participou ativamente do evento

 

Com o tema “Fortalecer a organização sindical para reconquistar direitos e reconstruir os serviços públicos”, chegou ao fim no domingo (17), o XIV Congresso da Condsef (CONCONDSEF) e o V Congresso da Fenadsef (CONFENADSEF), realizado em Brasília. O ponto alto do último dia foi a eleição da direção que estará à frente da entidade pelos próximos quatros ano. A chapa 1, encabeçada pelo atual secretário-geral, Sergio Ronaldo da Silva, foi eleita com 516 votos contra 19 da chapa 2.

“Depois de um momento muito difícil no nosso país, que foi a pandemia, realizamos com êxito o nosso Congresso. Agora, cabe a nós, eleitos, encaminhar as demandas daqui tiradas. Agradecemos a todos e reafirmamos o compromisso na defesa da democracia, dos direitos e na valorização dos servidores”, declarou secretário-geral reeleito ao encerrar o evento.

 

 

Desde quinta-feira (14), centenas de delegados se debruçaram sobre debates e trabalhos em grupos para definir os rumos da Condsef/Fenadsef e traçar um plano de lutas e pauta de reivindicações dos servidores e empregados públicos da base da entidade, que representa 80% do conjunto do funcionalismo.

Em breve, a nominata completa da chapa eleita será divulgada.

 

 

Sindiserf/RS participou ativamente do Congresso

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) participou com mais de 20 delegadas e delegados que representaram os servidores e empregados públicos de todo o RS.

Para o secretário-geral adjunto do Sindicato, José Mário Amaral Virué, foram feitas belas discussões políticas nos quatro dias de atividade. “Foram tiradas resoluções importantes que vão embasar a luta da categoria no próximo período. Temos grandes desafios pela frente, como derrotar a PEC 32 da reforma administrativa, garantir reposição salarial, estruturação e restruturação das carreiras e das instituições públicas. Uma bela e forte luta para o próximo ano”, projeta ele.

A servidora da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Eliza Clave, avaliou o Congresso como muito importante e um momento de aprendizado. “Aprendemos com companheiros que já fazem essa construção há mais tempo. Além de ser um espaço de fala muito importante, pois as pessoas estão ansiosas neste pós pandemia, onde não houveram momentos como este,” diz ela.

 

 

Eliza, que participou pela primeira vez de um congresso da Condsef, acredita que o evento subsidia as delegadas e delegados. “Levaremos esse aprendizado para a base, para fortalecer o nosso local de trabalho. Estamos aqui fazendo essa construção por nós todos, da base, que muitas vezes não tem como participar ou não entendem o movimento sindical. Estamos aqui para fortalecer os nossos órgãos”, garante.

Já o servidor do Incra, Sebastião Henrique Santos Lima integrou diversas direções do Sindiserf/RS e da Condsef, participou de inúmeros congressos nacionais e foi um dos fundadores da Confederação. “Os congressos são de importância mil porque olha os quatro anos de gestão e projeta os próximos anos.  Avalia os erros, acertos e como melhorar. O congresso é o ápice, é o momento em que os servidores participam ativamente da construção da Condsef”, disse.

O servidor destaca que a Confederação não representa os servidores, representa os sindicatos que representam os servidores. “Apesar disso, é aqui que os servidores podem falar com o respaldo de sua entidade e base. E isso torna o Congresso importante porque toda a mudança é efeito de uma discussão feita na base. A Condsef sai mais forte e as entidades também.”

 

 

Ele conta que após anos afastado dos congressos nacionais, percebe dois lados. Um pessoal, de reencontrar grandes companheiros de luta e o de sindicalista, de sentir uma força que pensava estar adormecida. “Foi muito bom rever os amigos e acompanhar os debates contemporâneos, principalmente após o governo Bolsonaro, que estamos saindo das trevas e passamos a ter expectativa de vitórias. E esse saudosismo também intensifica uma força que estava escondida e neste ambiente renasce, se fortalece. Revi uma força que achava que não existia mais, mas está ali e forte”, reflete.

O próximo congresso da Condsef será daqui quatro anos e Sebastião Henrique já tem nítido a sua tarefa até lá: “saio daqui com essa tarefa, de buscar os colegas que não acreditam. Entendi que no próximo Congresso devo trazer mais pessoas para saírem daqui fortalecidos como eu estou saindo.”

 

Fonte: Sindiserf/RS

Fotos: Renata Machado (Sindiserf/RS)