A partir desta quarta-feira (7), as servidoras e servidores da Cultura no Rio Grande do Sul estão em greve. A paralisação iniciou com uma reunião organizativa par aos próximos dias, na manhã de hoje, na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no RS, em Porto Alegre e de maneira virtual com os trabalhadores do interior. O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) acompanhou a conversa e manifestou o apoio da entidade à luta.
A categoria quer o cumprimento de acordos passados e a criação da carreira da Cultura (PCCULT), proposta que já foi entregue, no ano passado, pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, à ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck.
Amanhã (8), uma comissão de servidores irá se reunir com representantes do MGI, o encontro está agendado desde o início de abril. Por conta, disso haverá mobilização em todo o país e em Porto Alegre, os servidores realização uma vigília a partir das 9h. No RS, os servidores aprovaram a adesão à greve em assembleia realizada no dia 30 de abril.
Na mesma data, um dia após a greve ter iniciado em diversos estados do Brasil, o MGI recebeu uma comissão de representantes da categoria. Porém, a reunião não teve caráter deliberativo e não representou a abertura efetiva de um processo de negociações. Tanto que os servidores seguem sem garantias para a reunião agendada para esta quinta.
Pauta de vinte anos de luta, a carreira da Cultura é uma reivindicação histórica que segue sendo cobrada. Há acordos, inclusive, para abertura de mesa de negociação assinados pelo governo e que seguem sem resposta. Além disso, o histórico de desmonte da Cultura tem levado a uma evasão cada vez maior de servidores, o que afeta a categoria que já acumula intensa sobrecarga de trabalho.
Fonte: Sindiserf/RS
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