Os trabalhadores da Argentina têm enfrentado desafios significativos nos últimos tempos, especialmente em meio a protestos contra as políticas do governo de extrema direita de Javier Milei, que visam cortes de direitos fundamentais. É crucial reconhecer que esses trabalhadores estão lutando não apenas por seus próprios direitos, mas também por um futuro mais justo e igualitário para todos os cidadãos argentinos.
Os protestos são uma expressão legítima de descontentamento diante de medidas que podem comprometer conquistas históricas, como direitos trabalhistas, acesso à saúde e educação. Para a Condsef/Fenadsef, a repressão policial contra esses manifestantes deve ser repudiada com veemência. Os ataques do governo Milei a trabalhadores aposentados na Argentina expõe a face sombria da extrema direita que ataca e passa por cima de direitos sem nenhum pudor, com violência e desrespeito. É preciso resistir e combater essa política que massacra o povo trabalhador.
Repudiamos e devemos combater sempre essa tentativa de violação dos direitos humanos e da liberdade de expressão, pilares essenciais de uma sociedade democrática. É inaceitável que aqueles que se levantam em defesa de seus direitos sejam tratados com violência e opressão.
ISP: Estado agrava tensão social
A Internacional de Serviços Públicos (ISP), entidade a qual a Condsef/Fenadsef é filiada, emitiu nota de solidaridade a suas afiliadas na Argentina, manifestando indignação com os atos de violência cometidos pelo governo Milei. “Os trabalhadores aposentados, que reclamam melhores condições de vida, foram reprimidos por forças de segurança com gases e balas de borracha”, aponta. “A resposta do Estado agrava a tensão social e rompe com o compromisso democrático e de direito constitucional ao protesto. Medidas repressivas não podem ocultar os impactos de uma política econômica que repercute sobre o patrimônico público, os recursos nacionais e o bem-estar dos trabalhadores e suas famílias”, completa a nota.
A Condsef/Fenadsef reforça que a luta dos trabalhadores é uma luta por dignidade, por garantia de condições de trabalho justas, salários adequados e proteção de direitos sociais. O diálogo e a negociação são caminhos mais construtivos do que a repressão. É fundamental que o governo ouça as vozes dos trabalhadores em vez de silenciá-los.
A solidariedade com os trabalhadores argentinos é essencial neste momento. É preciso apoiar suas reivindicações e lutar contra qualquer forma de violência que busque calar aqueles que se manifestam em busca de justiça. Juntos, podemos construir um futuro onde os direitos de todos sejam respeitados e valorizados.
Fonte: Condsef/Fenadsef
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