Sindiserf/RS defende que a paridade vire lei nas eleições de reitores

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Mesmo com um processo marcado pela conquista da paridade para consulta à Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), que culminou com a vitória da Chapa 3, por 36,75% dos votos, o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) defende que a paridade neste processo seja permanente.

A escolha da Reitoria na Ufrgs ocorre a cada quatro anos através da consulta à comunidade acadêmica, seguida pelos votos dos conselheiros que compõem o Conselho Universitário (Consun), constituindo a lista tríplice que é encaminhada para a deliberação final pelo presidente da República.

“O governo precisa mudar esse mecanismo, para que a paridade se torne lei e não apenas uma consulta”, defende a secretária-geral do Sindicato Eleandra Raquel da Silva Koch. “Defendemos também o fim da lista tríplice. Felizmente, o Conselho acatou a decisão e ratificou a decisão da comunidade”, pondera ela.  A Chapa 3 é composta por Marcia Cristina Bernardes Barbosa para reitora e Pedro de Almeida Costa, de vice-reitor.

Entenda – no final do ano passado, o Consun já havia aprovado a paridade na consulta para escolha da reitoria da instituição, ou seja, a escolha dos três segmentos da comunidade acadêmica têm o mesmo valor. No entanto, uma decisão judicial determinou que fosse adotado o cálculo usado das eleições anteriores. Com isso, as decisões dos professores valem 70%, contra 15% para os votos das demais categorias.

Agora, o Conselho enviará ao Ministério da Educação (MEC) a lista tríplice na ordem das candidatas mais votadas. Cabe ao MEC atender ou não a indicação da lista e nomear Marcia Barbosa como a nova reitora da UFRGS e Pedro Costa como novo vice-reitor, conforme desejo expresso pela comunidade acadêmica e ratificado pelo Conselho Universitário.

 

Fonte: Sindiserf/RS com informações do Sul21 e Brasil de Fato RS

Foto: SECOM UFRGS