Representantes dos servidores federais cobram do governo medidas para a categoria atingida pela enchente

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Representantes do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do Rio Grande do Sul (Sindiserf/RS), do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Sintrajufe) e do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência no RS (Sindisprev-RS) voltaram a cobrar do governo medidas emergenciais para os servidores atingidos pelas enchentes. A reunião aconteceu na tarde de terça-feira (25), na sede do Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do RS, em Porto Alegre.

Os dirigentes sindicais recordaram as 15 ações sugeridas, para minimizar as dificuldades das categorias, no documento entregue no Ministério, no dia 27 de maio, como a antecipação dos salários de junho e julho de 2024; antecipação do 13º salário; anistia, suspensão ou renegociação dos empréstimos consignados e a liberação imediata de precatórios e exercícios anteriores.

Também foi relatado ao representante do governo os movimentos que as entidades sindicais tem realizado junto às suas bases para ajudar, de alguma maneira, os servidores atingidos. Os representantes dos trabalhadores também criticaram a falta de retorno e ações concretas para os servidores federais, eles destacaram que o poder Judiciário já antecipou pagamento do 13º salário aos servidores gaúchos e o mesmo, não aconteceu no Executivo.

Outro exemplo apontado que é uma das reivindicações mais importantes do funcionalismo público federal no estado, foi a suspensão de pagamento de empréstimos consignados pelos atingidos nas enchentes no RS, pelo governo estadual.

“É um momento crucial onde evidenciamos o poder e a importância do serviço público. Órgãos como Incra, Dnit, Conab, entre tantos outros estão prestando um trabalho fundamental à população atingida”, ressaltou a secretária-geral do Sindiserf/RS, Eleandra Raquel da Silva Koch. “Porém, o governo precisa oferecer algum tipo de apoio ao servidores públicos federais neste momento, muitos foram atingidos.”

O patamar salarial dos servidores, que foi corroído nos últimos anos por conta da falta de reajuste salarial, assim como as especificidades de não terem FGTS e não se enquadrarem na renda de programas como “Minha Casa, Minha Vida” também foram questões abordadas na reunião. “Temos todas essas dificuldades neste momento que o serviço público é crucial para a reconstrução do RS”, ponderou Eleandra.

O Ministério se comprometeu a dar respostas a algumas das demandas ainda essa semana.

Fonte: Sindiserf/RS

Foto: Renata Machado (Sindiserf/RS)