O Sindiserf/RS esteve presente na atividade
Nesta quarta-feira, dia 24, apesar da chuva, centrais sindicais levaram diversos manifestantes para a frente do Consulado Geral da Argentina, em Porto Alegre, para apoiar a greve geral que ocorre ao mesmo tempo no país vizinho contra a política fascista do governo de Javier Milei. O tom do ato foi principalmente os decretos que o novo governo argentino pretende instaurar e que prejudicam os trabalhadores e trabalhadoras do país vizinho.
A manifestação teve a presença do secretário-adjunto de relações internacionais da CUT Nacional e secretário-geral das centrais sindicais do Mercosul, Quintino Severo, que disse que o ato é uma manifestação de solidariedade à população argentina. “Um pouco mais de um mês do novo presidente eleito, o que se apresenta é uma catástrofe. Uma tentativa de governar por decreto. As lideranças do Mercosul estão juntas para defender a democracia na Argentina. Por isso estamos na frente do Consulado”, explicou Quintino, fazendo menção a um documento assinado por líderes sindicais brasileiros que seria entregue ao cônsul argentino, porém o movimento não foi recebido pelo titular da casa, em profundo desrespeito ao que pensa a classe trabalhadora brasileira.
O presidente em exercício da CUT-RS, Everton Gimenis, ressaltou que o ato tem um grande simbolismo. “A nossa luta da classe trabalhadora também é internacional. O ataque que sofremos é coordenado internacionalmente, ataque aos direitos previdenciários e trabalhistas a gente vê no mundo todo. E nos últimos tempos temos um ataque maior, que é o crescimento do fascismo no mundo. Nós passamos por isso por 4 anos e agora quem sofre é o povo argentino com a tentativa de retirada de direitos trabalhistas, sociais, previdenciários, direito das organizações e o direito do povo de reclamar”, salientou Gimenis.
Também estiveram presentes e falaram em apoio à paralização nacional argentina os diretores estaduais da CUT, Marcelo Carlini, Eleandra Koch, Antônio Guntzel, Maria Helena Oliveira e Júlio Jecien, além de representantes da CTB, Intersindical e do Fórum.
Fonte: CUT-RS
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