Buscando apresentar uma contraproposta única da bancada sindical ao MGI, Fonasefe, Fonacate e centrais sindicais alcançaram consenso e construíram alternativa que vão defender na MNNP.
Com assessoria da subseção do Dieese na Condsef/Fenadsef a contraproposta considera as reposições e perdas salariais das categorias sendo os percentuais construídos a partir de dois blocos distintos. Confira a íntegra em www.condsef.org.br/documentos
O primeiro bloco são das categorias que tiveram reajuste bianual (2016 e 2017) e o segundo que tiveram reajuste em quatro anos (2016, 2017, 2018 e 2019). Os 9% do reajuste emergencial concedidos em 2023 pelo governo Lula também estão no cálculo.
Assim os percentuais da contraproposta dos servidores variam entre 22,71% e 34,32% a serem divididos em três anos a partir de 2024. Assim entre 2024 e 2026 os servidores do Bloco I teriam reajuste de 10,34% enquanto os servidores do Bloco II teriam 7,06%.
Hoje, em reunião do seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) a Confederação apresentou os ajustes na contraproposta de consenso. Nessa terça-feira, 23, a Condsef/Fenadsef realiza plenária nacional, segunda maior instância deliberativa da entidade, onde vai debater com sua base esse cenário. A Confederação representa 80% dos servidores do Executivo Federal.
No dia 30, a Condsef/Fenadsef participa de uma plenária do Fonasefe que também deve referendar a contraproposta que será defendida pela Bancada Sindical na MNNP.
Um calendário de luta e mobilização por avanços nas negociações com o governo também será debatido. Acompanhe e participe. Essa é uma luta de todos nós.
Fonte: Condsef/Fenadsef
Foto: Reprodução/Zoom