Servidores da Funai no RS aprovam Plano de Carreira Indigenista

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As servidoras e servidores da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) do Rio Grande do Sul aprovaram a proposta de acordo do Plano de Carreira Indigenista (PCI). A deliberação ocorreu durante assembleia virtual do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS), realizada na tarde de quarta-feira (11).

A secretária-geral do Sindiserf/RS, Eleandra Raquel da Silva Koch coordenou a assembleia sobre “esse debate muito importante para a Funai, que é a carreira de indigenista.” No final da atividade, Eleandra disse que o resultado será encaminhado à Condsef/Fenadsef para se somar as demais assembleias que estão ocorrendo nos estados.

 

 

A coordenadora de Comunicação e Imprensa do Sindsep-DF, Mônica Carneiro, que é servidora da Fundação participou da assembleia e enfatizou que o debate do plano de carreira da Funai é antigo. “Em julho de 2022 fizemos a greve e avaliamos que ela foi valiosa. Estávamos em um contexto de assédio institucional, violação de direitos e teve o assassinato do servidor licenciado Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. A partir disso, conseguimos avançar pois denunciamos a realidade da Funai nos mais diversos espaços”, lembrou ela.

Para Mônica, é devido ao estado de mobilização constante que a categoria conseguiu arrancar essa mesa de início. “Não é a proposta ideal, precisamos seguir lutando. Mas é onde conseguimos chegar e a referência são as carreiras do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com perspectivas de avanços”, explicou.

 

 

O secretário-geral adjunto do Sindicato, José Mário Amaral Virué que é servidor aposentado do Ibama e acompanhou a instalação da mesa das carreiras ambientais no último dia 9, confirmou que há possibilidade de avanços. “E nunca haverá um plano de carreira ideal, perfeito. Qualquer pequeno avanço que conquistamos é fruto da nossa luta e mobilização”, ponderou ele.

A proposta do PCI é fruto da força da unidade e da mobilização permanente dos servidores por melhores condições de trabalho e de remuneração.  A estruturação de uma carreira fortalecerá a Funai e a própria política pública indigenista, que requer estrutura, orçamento e valorização do quadro funcional.

 

 

Fonte: Sindiserf/RS

Fotos: Reprodução