CUT-RS reúne direção ampliada para planejar ações estratégicas

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Nesta terça-feira (7), a CUT-RS promoveu uma reunião executiva ampliada com a participação de federações, sindicatos e regionais, com o objetivo de debater o planejamento estratégico da entidade para o próximo período. Diretores do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) participaram do encontro que contou com importantes contribuições da CUT Nacional, destacando a participação do Secretário de Administração e Finanças, Ariovaldo Camargo.

 

 

A intervenção de Ariovaldo trouxe ao debate questões centrais para o futuro da organização sindical. Ele defendeu a retomada de um modelo de financiamento que permita ao movimento um novo fôlego institucional, com autonomia e participação das categorias na definição de valores e mecanismos de contribuição.

Em suas palavras, é urgente “trazer de volta o debate sobre o financiamento sindical, onde a gente possa autoregular o movimento, no sentido de que nós decidimos qual é o valor e quem desconta, em assembleia de categoria”.

Outro ponto enfatizado foi o papel do sindicato na vida cotidiana dos trabalhadores: homologações, negociações coletivas, proteção social e a organização dos trabalhadores de aplicativos e terceirizados, para que esses segmentos tenham mandato de negociação e reconhecimento institucional.

Camargo também sinalizou que, com a possível regulamentação da Convenção 151 da OIT no Brasil, surge um novo desafio para o setor público: exigir negociações de fato, com capacidade de acordo coletivo e participação sindical efetiva.

 

 

Lutas estratégicas e calendário de mobilizações

Para Amarildo Cenci, presidente da CUT-RS, o momento exige ousadia. Segundo ele, a construção de poder popular passa pela presença da CUT nas ruas e nas grandes datas de mobilização: “o 1º de Maio terá que ser um dia de milhões nas ruas. O 7 de Setembro será um dia de milhões nas ruas. E a CUT tem que colocar o sangue dela para reunir esses milhões.”

Além disso, Cenci reforça que o movimento sindical deve incorporar a cultura, a arte e as diversas frentes sociais como aliados estratégicos nas lutas vindouras, mobilizando toda a base para competir na disputa política do próximo ano.

 

Fonte: CUT-RS

Fotos: CUT-RS e Divulgação