Junho Violeta é uma campanha em que estados brasileiros procuram conscientizar a sociedade sobre a violência cometida contra a pessoa idosa, visando combatê-la e promover o respeito a essa população. O tema é bastante preocupante para o governo federal. A campanha Junho Violeta, lançada no ano passado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI), pegou, e muitos municípios continuam usando essa terminologia em 2025.
A data central da campanha é o dia 15 de junho, Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa – data instituída pela Organização das Nações Unidas, em 2011 – e tem como objetivo justamente sensibilizar a sociedade para as diferentes formas de violência contra a pessoa idosa, que incluem violência física, psicológica, emocional, sexual, financeira e negligência, entre outras.
Os estados e municípios promovem diversas iniciativas. A população pode se envolver nas diversas campanhas através da denúncia de casos de violência, do apoio a iniciativas de conscientização e do respeito aos direitos da pessoa idosa.
É importante ressaltar que a violência contra a pessoa idosa pode ocorrer em diferentes contextos, como no âmbito familiar, em instituições de longa permanência e em espaços públicos. A identificação e notificação de casos de violência são fundamentais para o desenvolvimento de políticas públicas de proteção e apoio à pessoa idosa.
O combate à violência contra a pessoa idosa é uma responsabilidade de toda a sociedade, e o Junho Violeta contribui para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Plano Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa
O junho violeta faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa. Em uma matéria publicada na Agência Brasil, o Secretário Nacional dos Direitos Humanos da Pessoa Idosa – MDHC, Alexandre Silva, comenta que a intenção do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania é trazer para a superfície situações que às vezes são confundidas com excesso de zelo ou amor excessivo, mas que no fundo se trata de mais uma violência.
Segundo ele, atitudes violentas e injustas incluem também “ofensas e olhares em diversos espaços onde corpos grisalhos e envelhecidos não são bem-vindos”, e que, para esclarecer essas situações, a Secretaria tem feito uma série de eventos, que vão de campanhas e publicações à retomada de em plano nacional voltado ao enfrentamento a esse tipo de violência. Para Alexandre Silva, “a violência está em vários espaços”.
Fonte: Portal do Envelhecimento e do Longeviver
Foto: Reprodução ALS