Neste 12 de junho, aproveitamos o clima do Dia dos Namorados para deixar um recado direto ao governo: a Cultura quer um compromisso sério! Os servidores suspenderam uma greve em 22 estados e no DF, acreditando na proposta de cronograma formalizada pelo MGI e pelo MinC, com o objetivo de avançar rumo à garantia do envio de um projeto de lei (PL) com a reestruturação da carreira da Cultura ao Congresso Nacional, dentro dos prazos previstos na lei orçamentária de 2026.
No entanto, desde a apresentação do cronograma, a postura por parte dos representantes do governo tem sido de morosidade. É desinteresse? Os servidores ainda aguardam uma resposta sobre a retificação de informações incongruentes referentes à redução de 45 dias citada no corpo do texto, que faria com que as etapas fossem concluídas em 28 de agosto de 2025, e não em 15 de setembro de 2025, como constou por provável equívoco no documento apresentado. Uma pergunta simples e básica dessas ainda sem resposta? Por quê?
A categoria também espera a confirmação de uma agenda no Ministério da Cultura para tratar de temas diversos, incluindo o ponto da greve, além de uma convocação para reuniões que acompanharão o andamento do cronograma.
Enquanto isso, o trabalho em busca de avanços na carreira continua. Um dos objetivos é acionar assembleias legislativas para promover audiências públicas nos estados. A intenção é debater as realidades e desafios onde a Cultura está presente e, assim, impulsionar o apoio nacional ao justo pleito dos servidores por uma carreira estruturada.
O clima geral no momento é de frustração e insatisfação diante da demora do governo em responder a questões tão básicas. Será que o governo realmente adotará o chamado “ghosting” nessa relação com os servidores? A categoria não aceitará uma relação tóxica e segue mobilizada. O retorno à greve, inclusive, não está descartado. A Cultura quer um compromisso sério!
Fonte: Condsef/Fenadsef
Foto: Reprodução/DR