A Condsef/Fenadsef volta a manifestar solidariedade ao povo palestino que vem sendo vítima de um brutal e sistemático genocídio pelo Estado sionista de Israel. O cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e o fim do bloqueio israelense à ajuda humanitária na região são indispensáveis diante do horror instalado e que afeta famílias inteiras. Mais de 53 mil civis inocentes foram mortos, em sua maioria mulheres e crianças.
Parte da comunidade internacional e milhares de vozes se erguem e cobram o fim dessa barbárie e a proteção do povo palestino, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No último domingo, 25, o presidente do Brasil reconheceu publicamente que há um genocídio em curso em Gaza citando a “crueldade e desumanidade” do conflito ao lamentar o bárbaro assassinato de nove de dez filhos de um casal de médicos na Palestina. Enquanto isso, o Senado brasileiro, demonstrando estar alheio aos crimes hediondos cometidos por Israel, aprovou a lei do “Dia da Amizade Brasil-Israel”.
Ações concretas devem ser tomadas
Para a Condsef/Fenadsef, enquanto o Senado demonstra uma desconexão inaceitável com a realidade e um flagrante desrespeito à solidariedade internacional que deveria guiar as ações daqueles que representam o povo brasileiro, o depoimento público do presidente Lula é um passo importante que está alinhado aos fatos e, portanto, à verdade e à justiça. Mas, o reconhecimento por si só não basta. É crucial que essa conscientização venha acompanhada de ações concretas e enérgicas.
O Brasil, como nação soberana e defensora da paz e dos direitos humanos, tem o dever moral de ir além das declarações. É necessário o rompimento imediato das relações diplomáticas, acadêmicas, comerciais e militares com o Estado sionista, terrorista e assassino de Israel. O Brasil não pode ser cúmplice, mesmo que indiretamente, de um regime que viola sistematicamente o direito internacional, comete crimes de guerra e leva a cabo uma política de apartheid.
Fonte: Condsef/Fenadsef
Foto: Hosny Salah/Pixabay