Campanha de arrecadação auxiliou onze famílias de trabalhadores do Incra afetados pelas chuvas no RS

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A Campanha de Arrecadação de Recursos Financeiros para ajudar trabalhadores da autarquia (servidores e terceirizados) atingidos pela enchente no Rio Grande do Sul, lançada em 6 de maio de 2024, foi concluída e os valores direcionados às 11 famílias beneficiadas.

A ação foi realizada em atendimento às solicitações de profissionais da autarquia de todo o Brasil e ocorreu por meio de parceria da Associação Nacional dos Servidores Públicos Federais Agrários (CNASI-AN), Sindicato dos Peritos Federais Agrários (SindPFA), Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do Rio Grande do Sul (Sindserf/RS) e a Associação dos Servidores do Incra (Assincra/RS).

Pela aproximação física e de logística, a ação da campanha foi executada pela Assincra/RS, juntamente com Assessoria de Comunicação e Serviço de Desenvolvimento Humano da Superintendência Regional da autarquia no estado.

Conforme prestação de contas da Assincra/RS, a campanha arrecadou R$ 15.256,89 enviados por colaboradores de diferentes estados. No total, 15 pessoas da regional gaúcha – entre servidores, contratados e aposentados -, tiveram as casas danificadas. Como o número inclui dois casais, além de um servidor e um inativo que declinaram do apoio, o valor coletado foi dividido entre 11 famílias.

 

Exemplo de beneficiário
Entre os destinatários da ajuda está Carla Ricbarczyki, atendente da Sala da Cidadania. A água chegou a sua casa na manhã de sábado (04/05/2024). “Antes do meio-dia, o nível já estava em 1,30m. Só deu tempo de levar o sofá, a televisão e as cadeiras para o andar de cima”, lembra. Após algumas horas refugiada no segundo piso, ela e a família conseguiram carona de uma embarcação para buscar terra firme. “O barco virou durante o trajeto. Minha filha conseguiu se segurar em uma árvore, um vizinho me salvou com minha cachorrinha, mas nos perdemos do meu marido”, relata.

Sem contato e deixados em abrigos diferentes, os três integrantes da família de Carla conseguiram se reencontrar à noite e logo seguiram para a casa de parentes. Foram cerca de dez dias acolhidos por familiares, mas as consequências continuam. “Estamos limpando conforme dá, o mofo sempre volta para as paredes e os móveis”, lamenta Carla.

 

Fonte: Ascom Incra/RS com informações da Assincra/RS, Sindiserf/RS, SindPFA e Cnasi-AN

Foto: Reprodução