Após meses de muita luta e mobilização, as servidoras e servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) respiraram aliviados na noite de 31 de maio de 2023, quando o Congresso Nacional retirou a extinção da Funasa do texto da Medida Provisória 1154/23, abrindo assim, caminho para a sua reestruturação. Porém, um ano após essa vitória, o cenário ainda é incerto, pois não ações efetivas na reestruturação do órgão.
Nos estados, os relatos dos servidores são de sofrimento com a falta de estrutura, o que inviabilizando a execução de funções essenciais à população brasileira. Milhões de recursos não estão sendo empregados, por exemplo, em análise da água, entrega de cisternas, poços artesianos, os impactos impedem até mesmo a entrega de casas populares.
“Neste momento nossa angústia está voltada para a portaria de retorno dos servidores que não foi publicada e não temos informações”, disse a secretária de Comunicação do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS), Rosemary Manozzo.
De acordo com ela, que é servidora da Fundação, foi elaborado um documento com a nova estrutura da Funasa. “E não sabemos porquê a Casa Civil não deu andamento e nem tornou público. O que sabemos é que o ministro Rui Costa é contra a reestruturação, mas entendemos que o governo fez um acordo com o Congresso e tem que cumprir”, finaliza ela.
Vale lembrar que a Funasa está atuando fortemente no auxílio às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. Ou seja, é um órgão fundamental para o desenvolvimento do país e que presta serviço de qualidade à população brasileira.
Fonte: Sindiserf/RS
Foto: Agência Brasil