Esta semana será marcada por uma série de atividades de mobilização que terá como destaque um Dia Nacional de Luta na terça-feira, 3 de outubro. Mesmo dia, em Brasília, um ato nacional unificado será realizado a partir das 10h, em frente ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), no bloco K da Esplanada dos Ministérios. Atividades já estão sendo convocadas em diversos estados. Acompanhe a agenda de seu sindicato e participe da luta por orçamento justo e valorização dos servidores e serviços públicos.
Entre os dias 2 e 7, várias atividades vão reforçar o processo de mobilização pela inclusão das servidoras e servidores federais na LOA 2024, arquivamento da PEC 32/20, da reforma Administrativa, e em defesa dos serviços públicos. Na segunda, 2, haverá pressão aos parlamentares, além de uma live que vai debater o impacto do Arcabouço Fiscal nas políticas sociais e na valorização dos servidores e serviços públicos. No dia 4 tem vigília em frente ao MGI pela inclusão dos servidores no orçamento. No sábado, 7, está prevista uma nova plenária presencial dos servidores federais em Brasília onde estará em debate a possibilidade de greve no setor para buscar atendimento das pautas de reivindicação que ainda não avançaram.
Confira a agenda da semana de mobilização por orçamento justo e contra a PEC 32:
Negociação efetiva do reajuste, reestruturação de carreiras, equiparação dos benefícios e revogaço!
Apesar do reconhecimento de que é preciso avançar e garantir mais e melhores serviços públicos à população, o governo ainda não apresentou propostas efetivas de como esses avanços devem acontecer. Até o momento, o MGI informou que o governo tem R$1,5 bilhão reservado no orçamento para atendimento de toda a pauta apresentada pelo funcionalismo. Na prática, o valor não representa sequer 1% de recomposição num cenário onde as perdas salariais acumuladas nos últimos anos ultrapassam 30% para a maioria dos servidores.
Nem na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), nem nas mesas setoriais que começaram a ser instaladas, surgiram propostas capazes de atender as reivindicações mais urgentes apresentadas pelos servidores. Entre as demandas centrais, além da busca por recomposição salarial, servidores reivindicam a reestruturação de carreiras, equiparação de benefícios, como o auxílio-alimentação, contrapartida do plano de saúde, e outros, além da revogação de atos antissindicais de Bolsonaro.
Fonte: Condsef/Fenadsef
Foto: Scarlett Rocha/ Imprensa Sinasefe | Arte: Fonasefe